AGROFAVELA – PROJETO INOVADOR DISTRIBUI HORTALIÇAS EM FAVELAS DE SÃO PAULO

Inaugurada em outubro de 2020, em Paraisópolis, a horta comunitária AgroFavela Refazenda produziu 300 quilos de hortaliças em apenas dois meses. Criado pelo Instituto Stop Hunter Brasil em parceria com o G10 Favelas, o projeto distribui alimentos para a comunidade e para o Mãos de Maria, que produz quentinhas para os moradores.

SÃO PAULO, SP, 16.10.2020 – HORTA-PARAISÓPOLIS – A liderança da favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

Só nos primeiros dois meses de projeto, mais de mil famílias foram beneficiadas diretamente e mais de 5 mil indiretamente, através das hortaliças colhidas na horta.

São 60 tipos de hortaliças e frutas, distribuídas em um espaço de mais de 900 m² e organizadas em canteiros e horta vertical, com capacidade para produzir 960 pés de hortaliças.

“Um dos objetivos da horta comunitária AgroFavela Refazenda é disseminar o conceito de fazendas urbanas, adequando ao contexto das comunidades carentes, como Paraisópolis, explorando possibilidades como hortas verticais, utilização de espaço em quintais, lajes e canteiro para plantio e cultivo de hortaliças”, afirma Andreia Dutra, presidente do Instituto Stop Hunger no Brasil.

O projeto também distribui mudas e capacita mulheres para o plantio em suas casas, gerando oportunidade não só de consumo próprio, mas também de renda, através da venda de parte da produção.

“Temos a oportunidade de engajar e apoiar as mulheres, em maioria chefes da família, a terem sua própria renda e uma possível profissão”, afirma Dutra.

Heliópolis, a maior favela de São Paulo, com cerca de 200 mil habitantes, é a segunda favela a receber o projeto. Mas o objetivo é criar 1 mil hortas em favelas por todo o Brasil.

“A melhor forma de apoiar a população neste momento é oferecendo condições para que as pessoas tenham alimentação saudável. Levando horta para dentro das casas das pessoas, o projeto AgroFavela possibilita às famílias de baixa renda ter acesso a comida de qualidade e mais barata”, afirma Gilson Rodrigues, Coordenador Nacional do G10 Favelas e líder comunitário em Paraisópolis.

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