Há quem diga que fomos invadidos. Outros, que fomos encontrados. Uns, consideram os lusitanos colonizadores. Outros, convidados.
E por mais que revisitar o passado seja de extrema importância, é olhando para o futuro que definimos aonde vamos chegar.
Mas entre esses dois pontos há um terceiro, extremamente fundamental. Afinal, é no presente que aproveitamos a bagagem adquirida e corrigimos as falhas de ontem para, enfim, aumentarmos nossas possibilidades de um amanhã cada vez melhor.
E hoje, eu tenho uma notícia para você: Nós estamos sendo descobertos!
Por décadas, houve uma cortina sobre nós, que nos escondia do restante do mundo.
Éramos pejorativamente definidos como periféricos, desajustados, submundo. E isso afetava diretamente a maneira como nós nos enxergávamos. Mas a verdade é que nós estamos sendo descobertos.
Nos esportes, com Marta, Senna e Grael. Na ciência, Gleiser, Cruz e Chagas. No cinema, Meirelles, Santoro e Arraes. Dentre os publicitários, temos Olivetto, Serpa e Medina.
Somos a nação com maior taxa de empreendedorismo do mundo. Alcançamos uma posição almejada por diversos países no setor de biocombustível. Atualmente, cerca de 45% da energia e 18% dos combustíveis consumidos no País são de origem sustentável.
A indústria alimentícia brasileira é destaque no Índice Global de Segurança Alimentar (Global Food Security Index), sendo considerada uma das mais seguras.
Em ranking mundial de crescimento de comércio eletrônico, o Brasil tem se destacado de forma impressionante. A previsão é de que o Brasil ocupe a 6ª posição de vendas no varejo nos próximos anos, deixando para trás países como China, Estados Unidos, Alemanha e Japão.
A verdade é que o Brasil é feito de brasileiros. Nós somos o Brasil. E cada vez mais, o mundo tem olhado para nós com o respeito e a admiração que tanto merecemos. Enfim, o Brasil está sendo descoberto.